B: - Obrigada!
A: - Onde você comprou?
B: - Na loja tal.
A: - Muito linda. Hey, Carol, olha a blusa da fulana!
C: - Legal, eu já tinha reparado.
A: - Não é linda?
Pausa. Por que, meu Deus, por que deixar alguém nessa situação? Eu poderia estar justamente pensando em como alguém conseguiu vender uma blusa tão feia, e fui posta nessa situação em que sou obrigada a dizer o que penso. Não é porque é nova que é bonita. Não é porque uma pessoa gosta que todas devem gostar. Se eu estivesse disposta a relevar a existência daquela "coisa", agora serei obrigada a emitir um parecer.
Sou a favor do seguinte: nunca dar uma opinião negativa se a mesma não tiver sido solicitada. Se eu achasse a blusa bonita, eu mesma diria. Adoro elogiar. Entretanto, se não tenho nada de bom para dizer, prefiro não dizer nada.
É claro que se houver um grande nível de intimidade com a pessoa, vou dizer se ela estiver fazendo feio (acho que é até uma questão de lealdade ser o espelho mágico do seu amigo quando este não consegue enxergar sozinho). Mas se não há intimidade, uma crítica gratuita passa a ser ofensa. Se um amigo diz que engordei, fico desesperada e faço algo a respeito. Se um semi-desconhecido diz que engordei, passo a achá-lo tremendamente mal educado (afinal, sua opinião não foi solicitada).
Mas como agir quando uma terceira pessoa o põe nessa sinuca de bico? Como sair dessa?
Ainda não descobri. Normalmente não sou sincera quando se trata de um semi-desconhecido, principalmente porque em momento algum o pobre coitado pediu minha opinião (que não é exatamente favorável nesse caso).
"Tá linda, amei a blusa!". Agora é só torcer para não ganhar uma igualzinha no próximo aniversário.
A: - Onde você comprou?
B: - Na loja tal.
A: - Muito linda. Hey, Carol, olha a blusa da fulana!
C: - Legal, eu já tinha reparado.
A: - Não é linda?
Pausa. Por que, meu Deus, por que deixar alguém nessa situação? Eu poderia estar justamente pensando em como alguém conseguiu vender uma blusa tão feia, e fui posta nessa situação em que sou obrigada a dizer o que penso. Não é porque é nova que é bonita. Não é porque uma pessoa gosta que todas devem gostar. Se eu estivesse disposta a relevar a existência daquela "coisa", agora serei obrigada a emitir um parecer.
Sou a favor do seguinte: nunca dar uma opinião negativa se a mesma não tiver sido solicitada. Se eu achasse a blusa bonita, eu mesma diria. Adoro elogiar. Entretanto, se não tenho nada de bom para dizer, prefiro não dizer nada.
É claro que se houver um grande nível de intimidade com a pessoa, vou dizer se ela estiver fazendo feio (acho que é até uma questão de lealdade ser o espelho mágico do seu amigo quando este não consegue enxergar sozinho). Mas se não há intimidade, uma crítica gratuita passa a ser ofensa. Se um amigo diz que engordei, fico desesperada e faço algo a respeito. Se um semi-desconhecido diz que engordei, passo a achá-lo tremendamente mal educado (afinal, sua opinião não foi solicitada).
Mas como agir quando uma terceira pessoa o põe nessa sinuca de bico? Como sair dessa?
Ainda não descobri. Normalmente não sou sincera quando se trata de um semi-desconhecido, principalmente porque em momento algum o pobre coitado pediu minha opinião (que não é exatamente favorável nesse caso).
"Tá linda, amei a blusa!". Agora é só torcer para não ganhar uma igualzinha no próximo aniversário.
3 comentários:
É uma situação muito difícil mesmo, no seu lugar teria feito a mesma coisa.
menina, que coisa, heim?!
eu tb fico na minha... mas se não gostei e me colocam nessa sinuca, digo "po, legal..." ¬¬
o que é a carrie nesse modelito, hã?!
hahahahaha!
beijos
Poxa, as vezes minhas opiniões saem sem a solicitação, desculpa, mas eu falo mesmo meixmo... é péssimo, sempre me queimo.
ps.: Tem toda liberdade pra ser meu espelho, ok ;)
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